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Mostrando postagens de novembro, 2021

"Ficções: a Arte de fingir"

A arte é uma representação da vida. Apesar de não ser a verdade em si, ela nos representa de alguma forma. Um livro que conta fatos, históricos ou um livro reportagem, embora possa ser elogiado pelo seu formato, não pode ser classificado como arte, não pode ser ficção, teoricamente, não deve estar fingindo. Obviamente há a questão da subjetividade, bem como as tão atuais “narrativas fake”, mas não nos cabe nesse momento enveredar por esse caminho. Afinal, a proposta do XIV Encontro de Escritores e Leitores é discutir o tema “Ficções: a Arte de fingir".      Originária do Latim, a palavra “ficção”, vem de “fictione” e significa criação. Podemos, então, com base na realidade, imaginar uma narrativa literária que não é real. Também a palavra de origem latina, fingir, “fingere”, seria “modelar o barro” e passa a ser usada para significar simular, fantasiar, inventar, burlar de alguma forma a verdade. Na arte é mais como criar algo que se parece com a verdade, mas que não é a ...

Eu não sou nada fã de Halloween

     Eu não sou nada  fã de Halloween.  A festa,  que  muitos acreditam  ter sido importada dos EUA, mas que é originária da  Irlanda,  passou  a  ser  mais comumente comemorada  no Brasil  há  algumas  décadas,  no  meu entender,   por  iniciativa  das escolas     de   Inglês.   A  criançada  logo  se animou  de  olho  nas  guloseimas  que  lhe são oferecidas  pra  evitar   as  “travessuras” e os adultos passaram a curtir as fantasias cujas  fotos  vão  rapidamente  para  as  redes  sociais e rendem inúmeras curtidas.      Também não vou ficar aqui defendendo o Saci-Pererê, personagem do folclore brasileiro que se tornou uma espécie de contraponto à festa americana. Acho uma grande besteira ficar alimentando essas competições naciona...