Embora eu seja apreciadora das artes em geral, tenho que confessar que algumas vezes abdico do direito de apreciar um filme, uma peça, uma novela, um livro, só pelo impacto que imagino que ele poderá causar em mim. Um excelente exemplo pode ser aquela versão da Paixão de Cristo criada por Mel Gibson. Só em ver os trailers e ler os comentários na época em que foi lançado, decidi que não queria assisti-lo de forma alguma, em virtude do excesso de violência que as imagens traziam. Ainda mais que, desde criança sempre tive uma reação curiosa quando assistia às versões anteriores desse trecho do evangelho. Por mais que saiba da morte de Cristo crucificado, toda vez que chega naquela parte em que Pilatos pergunta ao povo se deve libertar Jesus ou Barrabás, ainda torço para que escolham Jesus. Para que possam me entender melhor, cito outro exemplo um pouco diferente: quando li o livro “Marley & eu” tive acessos de choro tão profundos quando chega a hora da morte do cão, que tive...