O domingo começou estranho para mim, assim como deve ter sido para outras pessoas. Acordei às 8h pelo despertador do celular, mas, no relógio da sala ainda eram 7h. Estava sonolenta por ter dormido pouco, em virtude de uma barulheira danada feita por uma vizinha mal educada, que recebeu em seu apartamento até altas horas visitas igualmente deselegantes, capazes de ficar falando alto, rindo, gritando em uma casa alheia até às 5h, ou seriam 4h, sei lá.
O porteiro me contou que chegou para render o colega às 4h, pensando que eram 5h e a dona da padaria abriu as portas às 5h pensando serem 6h, sentindo falta dos clientes costumeiros das primeiras horas.
Tudo isso aconteceu porque alguém agendou o inicio do horário de verão para hoje, 21/10/2018, se esquecendo de reprogramar para 04/11/2018, como posteriormente anunciado pelo governo.
Tempos muito estranhos esses, de desencontro de ponteiros, de informações, de opiniões.
“Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo e o espancaram. Depois foram embora e o deixaram quase morto. Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu e passou adiante pelo outro lado. Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e teve compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele” . Lucas 10,30-34. Um gay ia caminhando pela avenida Paulista, quando foi abordado e espancado por uma gang de SkinHeads. Depois que ele estava desacordado de tanto apanhar, foram embora e o deixaram ali, quase morrendo. Um pastor que passava pela mesma calçada, viu e o ignorou, seguindo adiante, a caminho do culto. Um político também passou e desviou do caminho. Afinal, nem era época de el...
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