Você gostaria de ler mais, mas, está sem tempo para isso?
Que tal participar de um grupo de Whatsapp em que outra pessoa vai te passando áudios
com aproximadamente 10 minutos de leitura de um livro de sua preferência,
gravados sequencialmente? Essa foi a ideia de Rodinaldo Alves dos Santos, o Rodi,
chamado carinhosamente de professor Pardal pela organizadora da mesa-redonda de
hoje à tarde, no espaço Papo de Mercado, da Bienal do Livro de SP. Segundo ele,
adquiriu o hábito de gravar suas leituras e começou a estimular outras pessoas
a fazê-lo para poder disponibilizar os áudios. Desta forma, ele diz “acabo
lendo por encomenda títulos que jamais escolheria e vou me surpreendendo com o conteúdo
deles”.
Carli Cilene Cordeiro, segunda participante da mesa, achou
muito interessante a ideia e disse que irá utilizá-la em seu projeto de leitura
na empresa Porto Seguro, onde é responsável pela Biblioteca Coorporativa.
Orgulhosa do projeto que se iniciou há 25 anos em uma pequena sala onde havia
mais DVDs para serem retirados pelos funcionários do que livros e hoje tem uma
sede própria com um grandioso acervo para variados tipos de leituras técnicas
ou de lazer, ela destaca ainda o papel atuante da profissão de bibliotecário
nos dias de hoje.
Quando foram abertas as perguntas da plateia, a ideia foi aprovada
por praticamente todos os presentes, tendo alguns se prontificado a fazer parte
dos grupos de geração dos áudios livros como leitores e ouvintes. Um deles,
Jose Luiz Mamede se disse entusiasmado ao lembrar imediatamente de seus quatro primos e
um cunhado que vivem em Água Fria, no interior da Bahia, deficientes visuais.
Conta ter adquirido o hábito de gravar leituras de livros para eles com um
velho gravador e que agora passaria a usar o Whatsapp com certeza.
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